Contos e Contistas

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Contos e Contistas

Como escrever contos: o guia prático para começar do zero (mesmo que você ache que não sabe escrever)

Você já teve uma ideia de história enquanto lavava a louça? Já ouviu uma conversa no ônibus e pensou: isso daria um conto!? Se sim, parabéns: você já começou a escrever, mesmo sem perceber.Mas transformar essa fagulha em algo que emocione, provoque ou divirta — aí entra a parte mágica (e prática) da coisa. Muita gente acha que precisa ser “escolhida pelos deuses da literatura” para escrever bem. Besteira. Conto é forma livre, democrática, e um excelente ponto de partida para quem quer mergulhar na escrita criativa. E neste artigo, eu vou te mostrar exatamente como começar a escrever contos do zero — mesmo que você ache que não sabe escrever. O que é um conto, afinal? Um conto é uma narrativa curta, com começo, meio e fim, centrada em uma única situação significativa. Ele pode ter poucas páginas ou até alguns parágrafos. Mas o que importa mesmo é o impacto: algo precisa acontecer e transformar o leitor de algum modo. “Contos são pequenos furacões: chegam rápido, mas deixam tudo fora do lugar.” Um bom conto pode ser introspectivo como Clarice Lispector, provocador como Edgar Allan Poe ou engraçado e crítico como Luis Fernando Verissimo. A chave está em escolher bem o foco, o tom e o desfecho. Como começar seu primeiro conto: passo a passo 1. Comece com uma imagem, uma cena ou uma pergunta Não espere pela história perfeita. Comece com algo simples: → Dica: Tenha um caderno sempre à mão. Este aqui é ótimo para escritores iniciantes e cabe no bolso: Caderneta de anotação – Amazon 2. Defina o objetivo emocional do conto O que você quer que o leitor sinta no final? Riso, angústia, surpresa? Isso ajuda a decidir como conduzir a narrativa e evita que você se perca no meio do caminho. → Inspiração: Leia A Filosofia da Composição, de Edgar Allan Poe. Ele explica como escreveu O Corvo começando pelo final. 3. Use uma estrutura simples (pelo menos no início) Use o básico: Não precisa de reviravoltas mirabolantes. Um bom conto, às vezes, é só uma faísca bem colocada. Leituras que ajudam a escrever melhores contos Se você quer realmente aprender como escrever contos, ler bons contistas é essencial. Aqui vão algumas sugestões: Evite os 3 erros mais comuns de quem começa a escrever contos E por último: escreva como quem experimenta uma receita nova Escrever contos é como cozinhar sem seguir à risca o livro de receitas. Você testa, erra, acerta. O mais importante é: faça. Depois, melhore. E depois, mostre. Conto é arte que só funciona no papel — não apenas na cabeça. Se você quer um passo a passo prático para escrever contos com mais intenção, técnica e liberdade, talvez goste do meu curso online: Fábrica de Contos. É feito pra quem escreve do zero e quer aprender a criar histórias impactantes. Gostou do artigo? Compartilha com um amigo que vive dizendo: “um dia eu ainda vou escrever um livro…”Ou então comenta aqui: qual conto te marcou e te fez pensar “eu queria ter escrito isso”?

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A Importância da Leitura de Livros de Ficção para o Desenvolvimento Pessoal

A leitura de livros de ficção é uma atividade muitas vezes subestimada, porém, possui um impacto significativo no desenvolvimento pessoal e na criatividade. Ao nos imergirmos em narrativas ficcionais, somos transportados para mundos diferentes que podem expandir nossa visão de mundo e aprimorar nossas habilidades cognitivas. Um livro de ficção não serve para nada, até você ler uma história que muda a forma como você vê a vida. Um dos principais benefícios da leitura de ficção é o aumento da criatividade. Histórias bem elaboradas estimulam nossa imaginação e nos encorajam a pensar fora da caixa. Essa prática é especialmente importante em um mundo onde a inovação e a originalidade são altamente valorizadas. Além disso, livros de ficção frequentemente contêm referências a aspectos culturais, históricos e sociais que enriquecem nossa compreensão do mundo. Através dos personagens e suas jornadas, podemos explorar diferentes realidades e contextos, ampliando nossa capacidade de relacionar informações e ideias. Outro aspecto crucial da leitura de ficção é a maneira como ela nos permite vivenciar experiências de vida diversas. Ao ler histórias de personagens que enfrentam desafios e dilemas, entremos em empatia com suas realidades, desenvolvendo uma melhor compreensão das emoções humanas. A empatia não é apenas uma habilidade social; ela é essencial para o convívio harmonioso em sociedade. A ficção, portanto, nos ensina a respeito da complexidade das relações interpessoais, quebrando barreiras e preconceitos que podem existir em nossa vida cotidiana. Posso dar um exemplo de um livro que li e que me trouxe uma experiência que eu nunca irei presenciar: participar de uma tourada. O livro é “O sol também se levanta” do autor Ernest Hemingway, e essa experiência eu relatei em um dos vídeos do canal do YouTube, se você quiser assistir ao vídeo, é só clicar nesse link aqui. Além disso, a leitura de ficção tem o poder de nos proporcionar uma pausa da rotina, oferecendo um escape maravilhoso que pode reduzir o estresse e promover o bem-estar mental. Em tempos de incerteza e desafios, a ficção pode ser um refugio, permitindo-nos processar nossas próprias emoções e experiências à luz de narrativas que, embora fictícias, ressoam profundamente em nossas vidas. Em resumo, a leitura de livros de ficção não é apenas um passatempo agradável, mas uma ferramenta poderosa para o crescimento pessoal. Com a capacidade de estimular a criatividade, enriquecer nosso entendimento cultural e promover empatia, os livros de ficção se revelam indispensáveis para qualquer indivíduo que busca expansão pessoal e intelectual. Portanto, reservem um tempo em sua rotina para se perder em uma boa história e, assim, colher os frutos que essa prática pode trazer para sua vida. Se você também é um apaixonado por ler e por viver histórias, comenta aqui quais livros de ficção mais influenciaram sua vida. Até a próxima.

Por Denise Peixoto

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